Na rotina da ultrassonografia em clínica veterinária pet, os "pacientes diferentes" são incomuns, mas frequentes, e muito peculiares!

É sempre um desafio atendê-los, uma vez que as suas peculiaridades refletem-se não só nas diferenças anatômicas e fisiológicas, que consequentemente interferem no tipo de imagem ultrassonográfica produzida, mas também na contenção e no entendimento das patologias de cada espécie.

Cada qual com sua característica, volta e meia os hamsters (sírios e chineses), os ratos (de laboratório, que se tornam de estimação), os porquinhos-da-índia, os coelhos (do mini ao gigante), os ferrets, os macacos (saguis e bugios, mais frequentemente), as tartarugas, os jabotis, as serpentes, os lagartos e até mesmo as aves manifestam alguma sintomatologia clínica e o exame de ultrassom é necessário como auxílio-diagnóstico.

O tamanduá-mirim da foto abaixo foi vítima de trauma, apresentando dor abdominal. O exame descartou ruptura de órgãos e vasos, confirmou o sexo (macho) e foi de grande valia para encaminhar o tratamento adequado. Um "paciente diferente" e muito interessante, não?!

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